Vanessa: Eu senti saudade. – Admitiu, abraçada a ele, fazendo carinho em seu peito.
Zachary: Você não sabe o que é saudade. – Respondeu, colando a testa com a dela.
Vanessa encarou Zachary por um momento. Ela via seu
futuro nos olhos dele. Ele sorriu, e a beijou levemente. Mas como nós já
conhecemos Vanessa e Zachary, a coisa passou dos limites, novamente. As
mãos de Zachary pareciam pertencer ao corpo dela, enquanto ele preparava
ela.
Vanessa: Zachary! – Chamou, rindo, quando ele se deitou sob ela, e se pôs a beijar-lhe o ombro.
Zachary: É o meu nome. – Respondeu, sorrindo, sob a pele dela.
Vanessa: Não! – Repreendeu, ainda rindo.
Zachary: Não quer? – Deu a opção a ela, dando um beijinho em sua maxilar.
Zachary encarou ela, esperando sua resposta. Não se
chatearia se recebesse um não. Nada o chatearia agora. Vanessa o encarou
por momentos, sentindo o amor pulsar dentro de seu peito. Ela acariciou o
rosto dele, que sorriu pelo carinho. Então ele sentiu o pé dela lhe
acariciando a perna, enquanto ela lhe dizia “sim”, enlaçando as pernas
em sua cintura. Ela sorriu junto com ele, mordendo o lábio. Vanessa pegou o
rosto dele com a mão, e o beijou apaixonadamente. Entre o beijo, ela
sentiu a mão dele segurar-lhe o quadril, e ele se por a invadi-la,
lentamente. Ela soltou um gemido fraco e se abraçou ao marido, sentindo
ele possuí-la, cada vez mais. Ele deu um beijo de leve na trave da boca
dela, que sorriu de olhos fechados. Os dois começaram a se movimentar
juntos, em uma dança que proporcionava um prazer indescritível aos dois.
Os minutos se passaram, e a entrega dos dois era total.
Dessa vez, foram juntos. Vanessa gemeu, satisfeita, e Zachary gemeu o
nome dela, antes de amolecerem. Passaram minutos assim. Até que Zachary começou a rir.
Vanessa: Em nome de Deus, qual o seu problema? – Perguntou, dando um tapinha na testa dele.
Zachary: Desejo por você. – Respondeu,
tranqüilo, e Vanessa beijou os lábios dele de leve. Zachary descansou o
rosto no colo dela, que o abraçou pelas costas, e assim os dois
dormiram, felizes, satisfeitos, plenos.
Vanessa e Zachary dormiram por, em média, 3 horas e meia.
Começava a anoitecer quando acordaram. A falta de barulho na casa
avisou que ninguém havia chegado. Vanessa acordou primeiro, e olhou o
marido, pensativa. Por fim, sorriu, deu um selinho de leve nele e
separou seu corpo do dele, se levantando. Cobriu Zachary e foi pro
banheiro. Estava tomando banho, quando ele entrou no cômodo, sonolento
ainda.
Zachary: Porque não me chamou? – Perguntou,
passando a mão no rosto, olhando ela. Ele havia vestido sua calça abrigo
novamente, e estava sem camisa. Vanessa tomava banho dentro do box. Era
um vão meio elevado do chão, com uma parede azulejada branca que cobria
até o colo da pessoa. Desse modo ele só via o colo, o ombro e a cabeça
dela. Vanessa estava terminando de lavar os cabelos.
Vanessa: Porque você parecia um anjo dormindo.
Seria covardia. – Ele sorriu e ela soltou um beijinho pra ele, entrando
debaixo d’agua, pra tirar a espuma do cabelo.
Zachary se encostou na bancada do banheiro, e ficou
observando ela. Tão perfeita, e tão alheia de sua perfeição. Ela
enxaguava os cabelos com naturalidade. Ele viu ela sair de debaixo
d’agua, pegar um creme de um pote que estava perto do xampu dela, ele
supôs que fosse condicionador, e por no cabelo, massageando-o em
seguida. Logo após ela entrou na agua de novo. Ele nem podia acreditar
que finalmente ela estava ali. Porém, reparou que ela estava quieta
demais.
Zachary: Aconteceu alguma coisa, petit? – Perguntou, olhando ela, que estava meio distante.
Vanessa: Hãn? – Ele riu dela, que sorriu – Não, nada. Só estou um pouquinho preocupada. – Admitiu, enquanto tirava o creme do cabelo.
Zachary: Com o que? – Perguntou, se aproximando.
Vanessa: Rosalie. Eu não gosto que ela fique na
rua, exposta, quando o tempo está assim. – Disse em relação a chuva, que
não parava – Ela se resfria com facilidade. – Comentou, molhando o
pescoço.
Zachary: Não se preocupa. Ashley não vai deixar
ela exposta. Logo ela vai estar aqui, gritando como sempre. – Comentou,
se encostando na parede do box, olhando ela. Vanessa riu.
Vanessa: Você ainda quer ter filhos? – Perguntou, olhando a ponta dos cabelos.
Zachary: Com você? – Vanessa ergueu uma sobrancelha, ele riu – Quantos você quiser. 20. 30. – Vanessa arregalou os olhos, e ele sorriu.
Vanessa: Bobo. – Disse, se encostando na parede
também, de modo que os corpos dos dois só ficaram separados pela parede
do box. – Te amo.
Zachary: Eu também. Mas vou te amar menos se
você não me der um beijo. – Disse, prendendo o riso. Anahí sacudiu a
mão, chuviscando agua nele, que se esquivou. – Umzinho só? – Pediu,
aproximando o rosto do dela.
Vanessa : Só um. – Impôs, brincando, enquanto observava ele.
Zachary fingiu pensar no assunto, depois balançou a
cabeça negativamente. Mas antes que Vanessa pudesse reclamar, ele puxou o
rosto dela com a mão, e se apossou da boca dela sedentamente, e não
havia mais motivo pra reclamar.
Zachary : Estúpida. – Acusou, ao solta-la.
Vanessa : Idiota. – Rebateu, com a sobrancelha erguida.
Os dois se olharam, e se beijaram de novo. E a bendita parede no meio.
Vanessa : Amor. – Chamou, com um sorriso de canto.
Zachary : O que? – Perguntou, olhando-a, divertido.
Vanessa : Você não quer vir aqui? – Ela apontou pro lugar onde a agua do chuveiro caia, e sorriu travessamente.
Zachary : De novo? – Questionou, prendendo o riso.
Zachary viu Vanessa fazer uma careta, e depois
ruborizar. Ela ergueu a sobrancelha pra ele depois se abaixou atrás do
muro, sumindo da visão dele.
Zachary : Petit? – Chamou, rindo, olhando pra baixo.
Vanessa : Petit é a senhora sua avó. – Retrucou, e Zachary riu mais ainda, sentindo a vergonha na voz dela.
Ele, ainda rindo, fez a volta e entrou no boxe, encontrando ela rubra de vergonha, encostada na parede, com uma mão no rosto.
Zachary : Psiu! – Chamou, se aproximando. – Vem aqui, minha taradinha.
Vanessa : Agora eu não quero mais. – Disse, gloriosa, sorrindo.
Zachary : Porque não, vida minha? – Perguntou, se aproximando mais dela.
Vanessa : Porque não. – Ela fez um biquinho – Se quiser, agora, vai ter que pedir. – Murmurou pra ele, sorrindo.
Zachary : Você quer que eu peça? – Perguntou, avançando pra ela, que recuou, se encostando na parede.
Vanessa : Quero. Vai ter que implorar. – Impôs, sorrindo de canto.
Zachary : Por favor? – Murmurou no ouvido dela, após prensa-la na parede. Vanessa estremeceu.
Vanessa : Por favor o que? – Perguntou com os lábios entreabertos
Zachary : Deixa eu amar você? – Perguntou, com a boca colada ao ouvido dela. Vanessa soltou um gemido fraco, involuntário ao ouvir isso.
Vanessa : De novo? – Perguntou, irônica. Mas sabia que já estava entregue a ele.
Zachary :
De novo. – Confirmou, dando um beijo chupado no pescoço dela – E outra
vez. – Beijou novamente, outro ponto. Vanessa suspirou – E sempre. –
Finalizou, erguendo o rosto pra encara-la.
Zachary encarou Vanessa por segundos, e ela
acariciou o rosto dele com a mão molhada. A agua fria caia sobre os
dois, e a calça que Zachary vestia já estava completamente molhada. Ele
suspirou, derrotado, por fim, e segurou o rosto dela, para beija-la. E
assim eram um do outro, e não havia mais jeito. Os dois se livraram da
calça dele, que virou um bolo cinza, ensopado, no canto do banheiro. Zachary carregou Vanessa , deixando-a prensada na parede, e ela enlaçou as
pernas na cintura dele. Vanessa deu um grunhido fraco quando ele a
invadiu. Estava sensível, essa era a terceira vez que ia pra cama com
ele em menos de 12 horas, sendo que a primeira vez foi excessivamente
agressiva. Zachary a olhou, preocupado, mas ela sorriu e o beijou. Os
minutos passaram, e eles se pertenciam. Tempos depois, com o ultimo
gemido, os dois se satisfizeram.
Zachary : Você é louca. – Acusou, ainda abraçado a ela, que ria. – Espera. – Ele pediu, soltando-a, olhando pra baixo.
Vanessa : O que houve? – Perguntou, confusa.
Zachary : Rosalie. – Ele sorriu de canto. Nesse momento o gritinho sorridente da menina invadiu o segundo andar.
Vanessa : Como você faz isso? – Perguntou, incrédula. Ele riu. Zachary sentia a presença da filha antes de todos perceberem.
Zachary :
Se eu contar, você não vai acreditar. – Debochou, ainda rindo. Vanessa jogou uma mão de água nele, que se defendeu com os braços, rindo. – Eu
te amo, mulher. – Disse, rindo, enquanto abraçava ela novamente.
Vanessa : Eu também te amo, seu ridículo. –
Respondeu, com um bico engraçado. Ele deu um beijinho no bico dela, e
outro na testa. Em seguida terminaram o banho, conversando, e foram se
aprontar.
Rosalie esperava pelos dois.
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