sábado, 2 de fevereiro de 2019

Cap 116 - Tanta felicidade que chega a dar medo

Quando a paz voltou a reinar, cada um foi pro seu canto. Vanessa tomou um banho relaxante, e se vestiu pra dormir. Zachary entrou no banheiro, pra se banhar também. A noite, pra variar, estava fria.

Vanessa: Tenha sonhos felizes, meu amor. – Murmurou pra filha, após coloca-la, adormecida, em seu berço. Vanessa já havia lavado, penteado e amamentado Rosalie. Ela cobriu a filha, e alisou.

Zachary: Eu terei. – Murmurou, brincalhão no ouvido dela. Vanessa pôs a mão na boca pra sufocar o grito de susto.

Vanessa: Estúpido! – Disse, prendendo o riso, e dando um tapinha nele que se encolheu. Vanessa olhou Rosalie uma ultima vez, e se afastou do berço da filha.

Zachary viu a esposa atravessar o cômodo, tirando o hobbie que vestia. Ela o deixou, cuidadosamente, em uma poltrona. Depois a morena foi pra perto da penteadeira, tirando a pulseirinha prata que usava. Ela deixou a peça na penteadeira, e pegou um elástico, prendendo os cabelos em um longo rabo de cavalo. Foi então que ela encontrou o olhar  intenso dele, pelo espelho.

Vanessa: Aconteceu alguma coisa? – Perguntou, se virando pro marido, enquanto terminava de prender o cabelo.

Não ajudou. Como ela estava com os braços erguidos, seu corpo ficava marcado na camisola. Os seios fartos, a curvatura generosa, as pernas bem definidas. Só que ela não tinha a mínima noção disso.

Zachary: Aconteceu. – Ele deu corda, prendendo o sorriso, enquanto voltava a secar a nuca com a toalha que tinha na mão.

Vanessa: O que? – Perguntou, confusa, ajeitando a camisola no lugar.

Zachary: Minha mulher. – Continuou, e Vanessa sorriu.

Vanessa: O que tem ela? – Perguntou, erguendo a sobrancelha.

Zachary: Me provocou muito hoje. Quase não me deixou sair de tarde. – Vanessa riu, e ele sorriu de canto.

Vanessa: Foi? – Zachary assentiu, começando a se aproximar – E então?

Zachary: E então que agora... – Ele viu ela recuar – Ela me paga. – Rosnou, jogando a toalha com força pro lado, brincando. Vanessa fingiu se assustar, prendendo o riso. - Sim, senhora. – Ameaçou, abrindo o feixe do punho da camisa branca, de linho, que usava. – Não corra. – Avisou, vendo a cara dela.

Foi como se ele ordenasse o contrário. Vanessa correu, passando rapidamente pelo marido, rindo. Zachary foi atrás dela, que sentia o marido perto de si, enquanto se esquivava dele, correndo pelo quarto.

Vanessa: Pára! – Pediu, se escondendo atrás de uma poltrona. Ela ofegava pela corrida, e ria. Zachary foi na direção dela, que foi pra oposta, deixando a poltrona de empecilho entre os dois.

Zachary: Vem aqui. – Chamou, lançando a mão pra pegar ela. Vanessa se esquivou, e correu de novo.

Zachary foi atrás da mulher, e dessa vez a agarrou. Vanessa caiu com tudo no chão, mas não se deu por vencida: levou ele junto. Ele puxou a perna dela, fazendo-a vir em direção a ele. A morena pegou a toalha dele, que estava no chão perto dos dois e jogou no rosto do marido, tapando-lhe a visão, e tentou fugir de novo. Quando ele tirou o pano do rosto viu a esposa distante dele, engatinhando rapidamente. Ele se levantou e foi atrás, ganhando dela pela velocidade. Vanessa, ao ver isso, se levantou depressa e correu. Só que a cama estava na frente. Ela, com um pulo, subiu na cama, querendo atravessa-la, mas Zachary puxou ela pela perna, fazendo ela cair deitada, de bruços. Ela sentiu o marido se deitar sob ela, prendendo-a na cama. Havia perdido.

Zachary: E agora? – Perguntou, vitorioso, antes de mordiscar o ombro dela, que se arrepiou - O que eu faço com você? - Perguntou metaforicamente, Vanessa riu quando ele lhe mordeu de novo.

Vanessa: Agora você me solta, e nós vamos dormir. – Disse, sapeca, com o rosto no colchão.

Zachary: Jura? – Perguntou contra a pele dela. Ele se ergueu um pouco, virando ela de frente pra si, e observou a esposa por um instante.

Vanessa: Vamos dormir? – Perguntou, acariciando o rosto dele e sorrindo.

Zachary: Umhum, vamos. – Assentiu falsamente, e, puxando ela pela nuca, se apossou de sua boca violentamente.
Ah, como ela adorava aquilo nele. Aquela brutalidade dele, sempre que tinha ganas sufocadas de ama-la. Ele a beijava com tanta paixão, que chegava a machuca-la. O corpo dela se ajustava quase que automaticamente ao dele. Ao tê-lo sob si, ela dobrou uma perna, acomodando-o a seu corpo. Durante o beijo ela sentiu a mão quente dele puxar-lhe a camisola, tocando-lhe a pele em seguida. Zachary subiu a mão pela barriga da esposa, até lhe alcançar os seios. Vanessa arfou e se inclinou pra trás, inconscientemente ficando mais disponível a ele. Zachary desceu os beijos pro pescoço dela, enquanto as duas mãos rasgavam-lhe calmamente a camisola, deixando-a apenas de calcinha em suas mãos. Ela gemeu ao sentir a boca dele lhe cobrir o seio, dando-lhe um beijo forte, chupado. Zachary sorriu com isso. Os minutos se passaram, e a cama só faltava incendiar. Zachary se deliciava na pele dela, quando sentiu algo diferente. Vanessa parecia se contorcer debaixo dele. Primeiro se perguntou se a machucava, mas percebeu que não. Não estava. Vanessa estava sentindo a potente excitação do marido sob seu ventre, e, involuntariamente se lançava sob ela. O corpo dela queria aquilo, e parecia pedir. Ela gemia, fraca, a cada contorcida que dava. Zachary sorriu de canto, e segurou ela pela cintura, forçando-se fortemente seu quadril contra ela, fazendo com que as intimidades dos dois se pressionassem, sob a roupa. Vanessa mordeu os lábios fortemente, pra não gritar, soltando um gemido abafado ao sentir o que o marido fez. Que diabo, como ele conseguia ficar assim?

Zachary: Você sente? – Murmurou perto do ouvido dela, vendo-a fragilizada. Vanessa não precisava responder. Ela assentiu levemente com a cabeça, exasperada. Zachary resolveu provocar mais um pouco.

Vanessa: Não! – Grunhiu quando ele se forçou contra ela novamente. Era tão bom, que parecia surreal – Não faz. – Murmurou, segurando-se nas costas dele. Zachary ainda estava completamente vestido.

Zachary: Não? – Perguntou, dando um beijinho de leve na ponta da boca dela, fazendo-a ter ânsias por mais.

Vanessa: Porque você faz assim? – Perguntou, quase chorosa. Zachary amou vê-la assim, tão submissa.

Zachary: Porque você gosta. – Respondeu, possessivo, puxando o cabelo dela de leve pela raiz, só pra ela sentir a pressão.

Vanessa abriu os olhos, encarando-o no escuro. Zachary olhou a mulher por um instante. Sentia tanto desejo por ela, que chegava a lhe machucar. Ele soltou o cabelo da mulher e se apossou de sua boca novamente. Havia pressa, agora. Os dois despiram ele com urgência. Quando, por fim, Zachary se arremeteu a ela, Vanessa não conseguiu segurar: gritou de satisfação. Rosalie se remexeu no berço, mas os pais não viram. Zachary não esperou Vanessa, e nem precisava, começou a movimentar-se agressiva e sedentamente. Os dois gemiam, e Vanessa soltava pequenos grunhidos as vezes. Se pudesse, passaria a vida toda assim. Tinha horas que a agressividade dele era tanta, que ela não sabia se o que sentia era dor ou prazer. E isso a enlouquecia. Tinha as unhas cravadas nas costas do marido, e mordia o ombro ou o pescoço dele, pra abafar os gritos que insistiam em vir. Quando os dois, por fim, se satisfizeram, o silêncio e a calma reinaram de novo, enquanto os dois ofegavam, contentes. Zachary puxou os lençóis pra cima dos dois. Ficaram deitados de lado, só que um de frente pro outro. Ele reparou que ela estava quieta demais, enquanto passava os dedos levemente pelo peito dele.

Zachary: Eu machuquei você? – Perguntou, preocupado, pondo o cabelo dela pra trás da orelha da mesma.

Vanessa: Não, bobo. – Ela sorriu de canto. Se aquilo fosse se machucar, ela queria morrer sentindo dor. Ele sorriu de canto, aliviado.

Zachary: O que você tem, então? – Vanessa balançou a cabeça negativamente. – Me diz, o que houve?

Vanessa: Eu estou com medo, Zachary. – Admitiu, olhando o peito dele.

Zachary: Medo de que? – Perguntou, confuso, acariciando o cabelo dela.

Vanessa: Medo dessa felicidade. Tenho medo de que algo aconteça, que algo nos estrague. – Ela suspirou – Eu fui forte uma vez, mais até do que eu acreditava ser capaz, eu suportei ficar longe de você. – Lembrou, e ele ouvia ela atentamente, enquanto lhe acariciava – Mas se acontecer alguma coisa, eu não vou agüentar. Não vou conseguir suportar perder tudo isso, vai doer demais. – Confessou, cabisbaixa.

Zachary: Ei. – Ele ergueu o rosto dela pelo queixo – Você não precisa ter medo. Nada de ruim vai nos acontecer. Não precisa temer a nossa felicidade, petit. – Tranqüilizou, acariciando-lhe o rosto – Sabe porque? – Vanessa negou – Porque eu não vou a lugar algum.

Vanessa: Me promete. – Pediu, encarando ele

Zachary: A não ser que você desista de mim, nós vamos estar juntos. Eu prometo. – Vanessa sorriu, e ele a beijou levemente.
Ele se deitou de barriga pra cima e ela o abraçou, colocando a cabeça em seu peito, e assim dormiram.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Cap 115 - O Rato!

Vanessa: Você voltou. – Murmurou, sorrindo, quando o marido entrou em casa, no anoitecer.

Zachary: Eu prometi que voltaria. – Ele sorriu, se aproximando para beija-la. Vanessa enlaçou os braços no ombro do marido, beijando-o com paixão e saudade.
Entretanto, o beijo não durou tanto tempo quanto os dois desejavam.
Rosa: Senhora. – Chamou, tímida, após um gritinho de Rosalie separar Zanessa.
A menina estava linda. Usava um vestidinho rosa bebê, e sapatinhos brancos. Na cabeça, sob o cabelo impecável, a tiara que a mãe fez. Zachary sorriu.

Zachary: Coisa mais preciosa da vida do seu pai. – Chamou, sorrindo, e Rose estendeu os bracinhos pra ele, que a carregou.

Vanessa: Ela é a coisa mais preciosa da sua vida? – Perguntou, fingindo estar emburrada. Rosalie se abraçou ao pai, ciumenta.

Zachary: É. – Confirmou, sorrindo.

Vanessa: Ah, obrigado pela parte que me toca. – Resmungou, e se virou de costas pra ele, cruzando os braços, rindo baixo da vaidade da filha. Zachary riu e abraçou ela por trás, dando-lhe um beijo apertado no pescoço.

Zachary: Ela é a coisa mais preciosa. E você é a minha vida. – Disse, sorrindo.

Tanto amor, que o corpo parecia ser pequeno pra agüentar. Era um tipo de amor que dava ganas de gritar. Que sufocava só em pensar em perder. Vanessa se virou pra ele, que puxou ela pela cintura com o braço livre, iniciando outro beijo. Ela se entregou nos braços do marido, apaixonada, feliz. Até que os dois receberam um tapa de Rosalie, que cansara de segurar vela.

Vanessa: Sempre. – Repreendeu, mas sorria enquanto acariciava a orelha. A menina observou a mãe, com os olhos azuis flamejando de uma alegria inocente, por ter os pais ali.

Zachary: Venha, vamos jantar. – Chamou, rumando a sala de jantar.

Vanessa limpou o canto da boca, e ia seguindo o marido, quando algo lhe chamou atenção. A sensação de estar sendo observada. Ela se virou, e Bella estava no corredor atrás dela. Pelo visto, tinha presenciado toda a cena. A morena tinha um sorriso satisfeito no rosto. Acenou positivamente com a cabeça e seguiu seu rumo. Vanessa fez uma careta, mas foi atrás do marido. O jantar ocorreu normalmente, tranqüilo. A família toda estava na sala de estar, quando aconteceu.

Ashley: Está na hora de alguém ir pra cama. – Comentou, vendo a carinha sonolenta do filho. Christopher olhou Diego, e sorriu. – Já comeu, já está limpo, que tal dormir um pouqu... o que... – Ela olhou o chão por um momento, Vanessa olhou pra ela – UM RATO! – Berrou, derrepente.

Foi o suficiente. Suri pulou pra cima do sofá. Ashley subiu na cadeira. Edward engasgou no riso, com um gole de bebida. Vanessa se bateu com Bella ao tentar subir na cadeira, nas pressas. Conseguiu subir antes, mas, no susto, até ajudou a morena, dando a mão a ela e ajudando-a a subir, dividindo a poltrona com ela. Christopher riu, e tirou Diego do caminho. Zachary fez o mesmo com Rosalie, com o rosto vermelho do riso. A menina observava a cena, confusa e alegre. 

Vanessa, Bella, Ashley e Suri: MATA! – Pediram em coral, agoniadas, olhando o rato.

Mas os três homens não conseguiam se mexer, de tanto rir. Zachary colocou Rosalie no carrinho de bebê, pondo a mão na barriga em seguida.

Ashley: CHRISTOPHER, EM NOME DE DEUS, TIRA ISSO DAQUI! – Pediu, exasperada. Mas o marido não tinha condições.

Edward foi até o rato. Era minúsculo, e branco. Parecia até que tinha tomado banho, ele observou, em seu riso. Era o primeiro rato que aparecia naquela mansão. Edward pegou o animal pelo rabo, erguendo-o no ar. A gritaria piorou drasticamente.

Bella: EDWARD ANTHONY, PÁRA! NÃO! – Gritou, se encolhendo, quando o marido se aproximou dela, rindo, com o rato no ar.

Vanessa: Zachary! – Chamou, aflita, ao ver Edward se aproximar dela e de Bella com o animal na mão.

Zachary sorriu. Era bom saber que era ele que Vanessa chamava quando tinha medo. Ele se aproximou dela, oferecendo-lhe a mão. 

Zachary: Vem, minha medrosa. – Chamou, rindo. Vanessa pulou no colo dele, com medo do rato, e ele a abraçou, afastando-a dali. Percebeu que ela estava fria, e tremia – Calma, meu amor. – Pediu, acariciando os cabelos dela.
Edward, por fim, foi até a janela e soltou o rato. Bella partiu pra cima dele com uma almofada na mão, enquanto Christopher continuava rindo. Ashley se sentou, aliviada, respirando fundo.

Bella: MATO VOCÊ, DESGRAÇADO! - Ela jogou a almofada com tudo no marido que se esquivou, rindo.

Zachary: Você não é nada sem mim. – Acusou, brincando enquanto ela se acalmava.

Vanessa: Meu herói. – Retribuiu, sorrindo, antes de beija-lo outra vez. Não havia calmante melhor que aquele.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Cap 114 - Vanessa x Bella

Oi amores aí vai mais um espero que vcs estejam gostando.




Bella: Então, você é Vanessa. – Disse, calma, se aproximando de Vanessa, que terminava de tricotar uma tiarinha rosa pra Rosalie, sentada na sala de estar.

Vanessa: Por suposto que sou. – Respondeu, erguendo o rosto.

Bella: Ouvi falar de você. – Comentou, virando a cabeça pro lado. O cabelo sedoso da morena acompanhou o movimento.

Vanessa se levantou. Se iria discutir com Isabella, não queria estar sentada.

Vanessa: Eu também ouvi. Edward me falou muito de você. – Alfinetou, sorrindo de canto, enquanto dava uma ultima laçada de linha na tiara pronta, terminando o bordado.
Bella: Ah, ele falou? – Perguntou, agora séria.
A vontade de Bella era de voar no pescoço de Vanessa, e só soltar quando ela não tivesse mais vida. Entretanto, não o faria. Sabia que teria problemas com Edward se o fizesse. Vanessa era esposa de Zachary. Ela não queria problemas com Edward, não agora.

Ahsley: Nessa, você pegou a linha ros... – Ela parou na porta, ao ver Bella parada lá.

Vanessa: Sim, ele falou. – Ela tirou a agulha da tiara, colocando a peça da filha de lado.

Bella: Não se envergonha? – Rosnou, sem se controlar. Vanessa riu.

Vanessa: Eu deveria? – Perguntou, divertida, enrolando a linha no tubo.
Bella: Ele é irmão do seu marido. – Jogou, irritada.

Vanessa: Bom. – Ela colocou o tubo de lado, alisando o vestido – O que não se encontra em casa, se procura na rua. Zachary nem sempre foi um bom marido. – Condenou, pensativa – Você esteve longe muito tempo. – Comentou, sorrindo de canto, enquanto colocava uma mecha morena atrás da orelha. Não prendera mais os cabelos desde que voltou pra Zachary. Se o amado gostava solto, ficaria solto, caindo em uma cachoeira até o meio das costas.

Ashley: Vanessa! – Chamou, exasperada, ao ver a cara de fúria de Bella. – Venha, eu estou precisando de sua ajuda.

Vanessa: Com sua licença, Bella. – Sorriu, educadamente, e seguiu a irmã, deixando uma Isabella se controlando pra não matar a loura.


Ashley : Não deveria brigar com ela, Nessa! – Repreendeu, em voz baixa, atordoada.

Vanessa tinha acabado de dar banho em Rosalie. A menina estava enrolada numa toalhinha rosa clara, com capuz. A morena levou a filha até o trocador, deitando-a ali, e pegando uma fralda.

Vanessa: Porque não? – Perguntou, calma, colocando a frauda na filha.

Ashley: Porque ela é a mulher do filho mais velho. – Disse, como se isso fosse obvio.

Vanessa: E eu sou a mulher do filho caçula. – Rebateu antes de rir, pegando o grampo que prendia a frauda de Rosalie. Era engraçado pensar em Zachary como caçula, mais novo de algo.

Ashley: E eu, do filho do meio. – Analisou, pensativa.

Vanessa: E então? – Perguntou, pegando um vestidinho bege pra vestir a menina.

Ashley: Talvez você devesse dar um presente pra ela. – Considerou, sentando-se e alisando a barriga.

Vanessa: Eu? Porque? – Perguntou, indignada, após vestir a filha, encarando Ashley.

Ashley: Nessa, entenda. – Começou – Além de ela ser a mulher do filho mais velho, e você sabe que isso sim importa. – Disse ao ver o olhar impaciente de Vanessa – Você sabe... – Disse, receiosa.

Vanessa: Do que eu sei, Ashley? – A irmã parecia atordoada – Vamos, Ash, com vergonha de mim agora?

Ashley: Tudo bem. – Respirou fundo – Além de ela ser a irmã do filho mais velho, você... você não teve o filho homem. – Disse, esperando uma explosão de raiva da irmã. Mas Vanessa parecia pensativa.

Vanessa: E o que o fato de seu ser pouco fértil tem a ver com eu presentear ela, e Edward ser o filho mais velho? – Perguntou, confusa – Não põe na boca, amor. – Pediu, tirando o brinquedinho que Rose tinha na boca.

Ashley: Tem que ela pode jogar isso contra você. Por você ter tido Rosalie antes do filho homem. Pode esnobar, provocar. – Vanessa franziu o cenho de leve.

Ah, isso não. Estava ai uma coisa que Vanessa não permitiria era que mexessem com Rosalie.

Vanessa: Então cortarei sua língua com uma tesoura, e furarei seus dois olhos, para que nunca mais se atreva a olhar pra minha filha. – Ameaçou, séria, enquanto carregava Rosalie, pegando uma escova pra pentear o cabelo da menina.

Ashley suspirou e balançou a cabeça negativamente.
Nada de bom sairia dessa briga.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Cap 113 - Paixão descontrolada

Para Vanessa, não havia nada mais doce, mais desejável que os beijos do marido. Era algo que tirava todos os sentidos dela. Zachary sempre foi possessivo com ela, e isso não mudou. Quando se beijavam, ele costumava pressionar ela contra seu corpo, prendendo-a pra si. Isso descontrolava Vanessa  completamente.


Zachary: Vamos parando. – Murmurou, sorrindo de lado e de olhos fechados, quando, após o termino do beijo, a esposa lhe beijou o pescoço.


Vanessa: Porque? – Murmurou contra a pele dele, enquanto o puxava mais pra dentro do quarto.


Zachary: Porque sim. Eu preciso ir trabalhar. – Disse, sentindo os lábios dela lhe acariciarem.


Vanessa: Não precisa, não. – Disse, abrindo os primeiros botões do colete dele.


Zachary: Petit. – Murmurou contra o pescoço dela, quando sentiu as mãos dela lhe entrarem por debaixo da camisa, acariciando-o lenta e excitantemente com as unhas.


Vanessa: Sim? – Perguntou, deliciada na pele clara do marido.


Zachary: Não. – Ele tirou as mãos dela de si, antes que não pudesse mais.


Vanessa: Não me deseja? – Perguntou, desapontada.


Zachary: Tola. – Condenou, abraçando-a novamente. – Cada pedaço seu me excita. – Ele disse com o rosto ao lado do rosto dela, acariciando-lhe a cintura – Meu maior desejo era lhe jogar nessa cama, e te possuir até não poder mais. – Ele viu a pele da mulher se arrepiar

Vanessa: Então porque não o faz? – Perguntou baixinho, presa ao peito dele, com as mãos em seus braços, por cima da camisa.

Zachary: Porque você ainda não está completamente recuperada. Eu não quero te machucar ainda mais. Nós não queremos isso, não é? – Perguntou, paciente, erguendo o rosto dela pra si. Vanessa suspirou, vencida – Não faça assim. – Pediu, selando os lábios no bico que ela fazia – Pense... – Ele aproximou o rosto do dela, deixando sua boca a milímetros de seu ouvido – Nós ainda temos a noite inteira. – Vanessa estremeceu e sorriu, pela expectativa.

Vanessa: Eu estarei esperando. Não demore. – Ela acariciou o rosto dele.

Zachary: Logo vou voltar. – Ele beijou a palma da mão dela – E amarei você de todas as maneiras, se ainda me quiser. – Ele sorriu, e Vanessa retribuiu o sorriso, apaixonada.

Zachary beijou-a novamente, por minutos, e, após abotoar o colete novamente, se foi, deixando Vanessa sozinha, com o amor pulsando por cada veia que possuía.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Cap 109 - O início de um novo futuro

Vanessa: Eu senti saudade. – Admitiu, abraçada a ele, fazendo carinho em seu peito.

Zachary: Você não sabe o que é saudade. – Respondeu, colando a testa com a dela.

Vanessa encarou Zachary por um momento. Ela via seu futuro nos olhos dele. Ele sorriu, e a beijou levemente. Mas como nós já conhecemos Vanessa e Zachary, a coisa passou dos limites, novamente. As mãos de Zachary pareciam pertencer ao corpo dela, enquanto ele preparava ela.

Vanessa: Zachary! – Chamou, rindo, quando ele se deitou sob ela, e se pôs a beijar-lhe o ombro.
Zachary: É o meu nome. – Respondeu, sorrindo, sob a pele dela.

Vanessa: Não! – Repreendeu, ainda rindo.

Zachary: Não quer? – Deu a opção a ela, dando um beijinho em sua maxilar.

Zachary encarou ela, esperando sua resposta. Não se chatearia se recebesse um não. Nada o chatearia agora. Vanessa o encarou por momentos, sentindo o amor pulsar dentro de seu peito. Ela acariciou o rosto dele, que sorriu pelo carinho. Então ele sentiu o pé dela lhe acariciando a perna, enquanto ela lhe dizia “sim”, enlaçando as pernas em sua cintura. Ela sorriu junto com ele, mordendo o lábio. Vanessa pegou o rosto dele com a mão, e o beijou apaixonadamente. Entre o beijo, ela sentiu a mão dele segurar-lhe o quadril, e ele se por a invadi-la, lentamente. Ela soltou um gemido fraco e se abraçou ao marido, sentindo ele possuí-la, cada vez mais. Ele deu um beijo de leve na trave da boca dela, que sorriu de olhos fechados. Os dois começaram a se movimentar juntos, em uma dança que proporcionava um prazer indescritível aos dois.
Os minutos se passaram, e a entrega dos dois era total. Dessa vez, foram juntos. Vanessa gemeu, satisfeita, e Zachary gemeu o nome dela, antes de amolecerem. Passaram minutos assim. Até que Zachary começou a rir.

Vanessa: Em nome de Deus, qual o seu problema? – Perguntou, dando um tapinha na testa dele.

Zachary: Desejo por você. – Respondeu, tranqüilo, e Vanessa beijou os lábios dele de leve. Zachary descansou o rosto no colo dela, que o abraçou pelas costas, e assim os dois dormiram, felizes, satisfeitos, plenos.

Vanessa e Zachary dormiram por, em média, 3 horas e meia. Começava a anoitecer quando acordaram. A falta de barulho na casa avisou que ninguém havia chegado. Vanessa acordou primeiro, e olhou o marido, pensativa. Por fim, sorriu, deu um selinho de leve nele e separou seu corpo do dele, se levantando. Cobriu Zachary e foi pro banheiro. Estava tomando banho, quando ele entrou no cômodo, sonolento ainda.

Zachary: Porque não me chamou? – Perguntou, passando a mão no rosto, olhando ela. Ele havia vestido sua calça abrigo novamente, e estava sem camisa. Vanessa tomava banho dentro do box. Era um vão meio elevado do chão, com uma parede azulejada branca que cobria até o colo da pessoa. Desse modo ele só via o colo, o ombro e a cabeça dela. Vanessa estava terminando de lavar os cabelos.

Vanessa: Porque você parecia um anjo dormindo. Seria covardia. – Ele sorriu e ela soltou um beijinho pra ele, entrando debaixo d’agua, pra tirar a espuma do cabelo.

Zachary se encostou na bancada do banheiro, e ficou observando ela. Tão perfeita, e tão alheia de sua perfeição. Ela enxaguava os cabelos com naturalidade. Ele viu ela sair de debaixo d’agua, pegar um creme de um pote que estava perto do xampu dela, ele supôs que fosse condicionador, e por no cabelo, massageando-o em seguida. Logo após ela entrou na agua de novo. Ele nem podia acreditar que finalmente ela estava ali. Porém, reparou que ela estava quieta demais.

Zachary: Aconteceu alguma coisa, petit? – Perguntou, olhando ela, que estava meio distante.

Vanessa: Hãn? – Ele riu dela, que sorriu – Não, nada. Só estou um pouquinho preocupada. – Admitiu, enquanto tirava o creme do cabelo.

Zachary: Com o que? – Perguntou, se aproximando.

Vanessa: Rosalie. Eu não gosto que ela fique na rua, exposta, quando o tempo está assim. – Disse em relação a chuva, que não parava – Ela se resfria com facilidade. – Comentou, molhando o pescoço.

Zachary: Não se preocupa. Ashley não vai deixar ela exposta. Logo ela vai estar aqui, gritando como sempre. – Comentou, se encostando na parede do box, olhando ela. Vanessa riu.

Vanessa: Você ainda quer ter filhos? – Perguntou, olhando a ponta dos cabelos.

Zachary: Com você? – Vanessa ergueu uma sobrancelha, ele riu – Quantos você quiser. 20. 30. – Vanessa arregalou os olhos, e ele sorriu.

Vanessa: Bobo. – Disse, se encostando na parede também, de modo que os corpos dos dois só ficaram separados pela parede do box. – Te amo.

Zachary: Eu também. Mas vou te amar menos se você não me der um beijo. – Disse, prendendo o riso. Anahí sacudiu a mão, chuviscando agua nele, que se esquivou. – Umzinho só? – Pediu, aproximando o rosto do dela.

Vanessa : Só um. – Impôs, brincando, enquanto observava ele.

Zachary  fingiu pensar no assunto, depois balançou a cabeça negativamente. Mas antes que Vanessa pudesse reclamar, ele puxou o rosto dela com a mão, e se apossou da boca dela sedentamente, e não havia mais motivo pra reclamar.


Zachary : Estúpida. – Acusou, ao solta-la.

Vanessa : Idiota. – Rebateu, com a sobrancelha erguida.
Os dois se olharam, e se beijaram de novo. E a bendita parede no meio.

Vanessa : Amor. – Chamou, com um sorriso de canto.

Zachary : O que? – Perguntou, olhando-a, divertido.

Vanessa : Você não quer vir aqui? – Ela apontou pro lugar onde a agua do chuveiro caia, e sorriu travessamente.
Zachary : De novo? – Questionou, prendendo o riso.
Zachary  viu Vanessa  fazer uma careta, e depois ruborizar. Ela ergueu a sobrancelha pra ele depois se abaixou atrás do muro, sumindo da visão dele.
Zachary : Petit? – Chamou, rindo, olhando pra baixo.
Vanessa : Petit é a senhora sua avó. – Retrucou, e Zachary riu mais ainda, sentindo a vergonha na voz dela.
Ele, ainda rindo, fez a volta e entrou no boxe, encontrando ela rubra de vergonha, encostada na parede, com uma mão no rosto.
Zachary : Psiu! – Chamou, se aproximando. – Vem aqui, minha taradinha.
Vanessa : Agora eu não quero mais. – Disse, gloriosa, sorrindo.
Zachary : Porque não, vida minha? – Perguntou, se aproximando mais dela.
Vanessa : Porque não. – Ela fez um biquinho – Se quiser, agora, vai ter que pedir. – Murmurou pra ele, sorrindo.
Zachary : Você quer que eu peça? – Perguntou, avançando pra ela, que recuou, se encostando na parede.
Vanessa : Quero. Vai ter que implorar. – Impôs, sorrindo de canto.
Zachary : Por favor? – Murmurou no ouvido dela, após prensa-la na parede. Vanessa  estremeceu.
Vanessa : Por favor o que? – Perguntou com os lábios entreabertos
Zachary : Deixa eu amar você? – Perguntou, com a boca colada ao ouvido dela. Vanessa soltou um gemido fraco, involuntário ao ouvir isso.
Vanessa : De novo? – Perguntou, irônica. Mas sabia que já estava entregue a ele.
Zachary : De novo. – Confirmou, dando um beijo chupado no pescoço dela – E outra vez. – Beijou novamente, outro ponto. Vanessa suspirou – E sempre. – Finalizou, erguendo o rosto pra encara-la.
Zachary encarou Vanessa  por segundos, e ela acariciou o rosto dele com a mão molhada. A agua fria caia sobre os dois, e a calça que Zachary vestia já estava completamente molhada. Ele suspirou, derrotado, por fim, e segurou o rosto dela, para beija-la. E assim eram um do outro, e não havia mais jeito. Os dois se livraram da calça dele, que virou um bolo cinza, ensopado, no canto do banheiro. Zachary  carregou Vanessa , deixando-a prensada na parede, e ela enlaçou as pernas na cintura dele. Vanessa  deu um grunhido fraco quando ele a invadiu. Estava sensível, essa era a terceira vez que ia pra cama com ele em menos de 12 horas, sendo que a primeira vez foi excessivamente agressiva. Zachary a olhou, preocupado, mas ela sorriu e o beijou. Os minutos passaram, e eles se pertenciam. Tempos depois, com o ultimo gemido, os dois se satisfizeram.

Zachary : Você é louca. – Acusou, ainda abraçado a ela, que ria. – Espera. – Ele pediu, soltando-a, olhando pra baixo.
Vanessa : O que houve? – Perguntou, confusa.
Zachary : Rosalie. – Ele sorriu de canto. Nesse momento o gritinho sorridente da menina invadiu o segundo andar.
Vanessa : Como você faz isso? – Perguntou, incrédula. Ele riu. Zachary sentia a presença da filha antes de todos perceberem.
Zachary : Se eu contar, você não vai acreditar. – Debochou, ainda rindo. Vanessa jogou uma mão de água nele, que se defendeu com os braços, rindo. – Eu te amo, mulher. – Disse, rindo, enquanto abraçava ela novamente.
Vanessa : Eu também te amo, seu ridículo. – Respondeu, com um bico engraçado. Ele deu um beijinho no bico dela, e outro na testa. Em seguida terminaram o banho, conversando, e foram se aprontar.
Rosalie esperava pelos dois.

Cap 112 - A chegada de... Bella

Começaremos 2019 retornando aqui pra essa história que amo. Quantas saudades eu estava de vcs fica difícil pq esse site n tem um App e eu leio mais pelo Wattpad mas pretendo terminar essa história que amo. 





A noite foi estranha. Vanessa e Zachary dormiram separados, cada um em seu lado da cama, para evitar maiores problemas. Os dois morriam de vontade de se tocar, de se amar novamente, mas foram com sede demais ao pote, então tiveram que se segurar.

Zachary: Nessa. – Avisou, quando sentiu a mão dela sob seu peito.

Vanessa: Me deixe só te abraçar. – Pediu, frustrada por não poder ir além.

Zachary: Vem aqui. – Ele estendeu o braço pra ela, que amparou o rosto em seu ombro, abraçando-o pela cintura. Zachary enlaçou a cintura dela com o braço livre, prendendo-a em um abraço carinhoso. – Eu amo você. – Disse, antes de beijar-lhe a testa.

Vanessa: Eu amo você, também. – Disse, imitando voz de bebê. O coração de Zachary se derreteu enquanto ele ria, e mordia a pontinha do nariz dela.

Vanessa deu um leve beijo de boa noite nele, e os dois dormiram, enlaçados um no outro. No dia seguinte ela acordou bem melhor. Conseguia andar, mas sentar ainda era um pouco complicado. A páscoa se aproximava, e as crianças da casa só pensavam nisso.

Vanessa : Não consigo respirar. – Rosnou pra Ashley, que afrouxou o laço. Vanessa suspirou. Rosalie observava a mãe a tia, curiosa.

Théo: Sabe, daqui a alguns anos vai existir algo chamado sutien. Vai substituir o espartilho, e será bem mais confortável. Deixará a barriga livre. – Comentou, distraído.

Ashley: O que? THÉO! – O menino riu, e saiu correndo, fechando a porta.

Zachary fora trabalhar, junto com os irmãos. Ashley terminou de laçar o vestido de Vanessa, que era cor de pêssego. A morena deixou os cabelos soltos, como o amado gostava. Se perfumou, e foi com Ashley  esperar o marido voltar.

Vanessa : E se for um menino? – Perguntou, olhando a barriga de Ashley , que carregava Rosalie.

Ashley : Não sei ainda. Christopher sugeriu Victor, mas ainda não tenho certez...
As duas pararam na sacada do andar de cima, olhando a pessoa que estava parada no andar de baixo. Era uma mulher, uns centímetros mais baixa que Vanessa . Tinha os cabelos castanhos avermelhados, e os olhos da cor de chocolate. Vestia um vestido cor de azul claro, e seu cabelo era cacheado. Estava grávida, também. Só devia ter um mês, ou dois a menos que Ashley . Ela ergueu os olhos, e pareceu reconhecer Vanessa também, pelo olhar que lançou a morena. Seu olhar foi simpático para com Ashley, mas quando identificou Vanessa, seus olhos se endureceram. Isabella.

Ashley : Você deve ser Isabella, não é? – Perguntou, simpática, descendo as escadas.

Isabella: Bella. – Corrigiu, calma, ainda olhando Vanessa.

Ashley: Sou Ashley . – Se apresentou, sorrindo.

Bella cumprimentou Ashley  simpaticamente, enquanto Vanessa  descia as escadas. Não queria briga, aquela era a Isabella de Edward. Mas algo no olhar da morena despertou um sentimento novo em Vanessa . Não iria se rebaixar a ela.

Vanessa : Sou Vanessa . – Disse, ainda descendo a escadaria – Mulher de Zachary . – Se intitulou, parando em frente a morena – É um prazer ter você em minha casa. – Alfinetou, sorrindo.

Bella encarou Vanessa por um instante, com faíscas saindo por seu olhar. A morena  sorriu, ironicamente, divertida. Acreditava que passar tanto tempo com Zachary tinha lhe ensinado a ser sarcástica.

Bella: E o meu Edward, onde está? – Perguntou, dando ênfase ao “meu”. Vanessa não se importou.

Ashley : Er... está trabalhando. Voltará pro almoço. Venha, vou lhe levar ao quarto dele, pra que você possa descansar. – Disse, fazendo as honras da casa.

Bella encarou Vanessa uma ultima vez. A morena manteve o olhar da morena. Depois, sorriu pra Ashley, e a acompanhou. Vanessa olhou as duas subirem, com um sorriso de canto no rosto, depois foi ver Rosalie, que estava quieta por tempo demais pro seu próprio bem. Vanessa  cuidou de Rosalie, e conversou com Ashley a manhã inteira. Na hora do almoço, após se aprontar, estava indo esperar Zachary na sala, quando Edward chegou em casa. Ela ia cumprimenta-lo, mas algo a fez retroceder.

Bella: Edward. – Murmurou, disparando em direção ao marido, que entrava em casa.

Edward: Bella. – Respondeu, quando a mulher se atirou no braço dele.

Vanessa  viu Edward rodopiar com Bella no ar, e em seguida beija-la sofregamente, com saudade, com paixão. Formavam um lindo casal. Vanessa  voltou pro seu quarto, pra não interromper o momento. Depois, os Herrera almoçaram juntos. Finalmente toda a família estava ali.

Zachary: Ela importunou você? – Perguntou, tranqüilo, erguendo o queixo dela com a ponta do dedo.

Vanessa: Não. Eu sou a dona da casa, mesmo. – Provocou, dando de ombros e sorrindo.

Zachary : Ah, você é? – Perguntou, sorrindo de volta, enquanto abraçava ela pela cintura.

Vanessa : Sim, eu sou. Não sabia? – Perguntou, divertida, enquanto colocava as mãos nos peitos dele.

Zachary : Eu desconfiava. – Retribuiu, antes de beija-la.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Cap 111 - Consequências do amor

Eu amores falei que dessa vez eu voltaria rápido e voltei, ia postar mais cedo porém só chego as 11 da noite e hj estava passando neerja o poder da coragem e não sei se vc viram esse filme mais ele e lindo e tive que ir ver pq sou apaixonada por ele. Espero que vocês gostem dessa fase Love do nosso casal amo vocês 😍😍❤❤❤


Vanessa : Bom dia, meu amor. – Disse, ainda deitada, olhando Zachary , que brincava com Rosalie na poltrona do quarto.

Zachary: Bom dia, ma petit. – Respondeu, sorrindo pra ela.

Vanessa observou o marido brincar com a filha por um momento, se espreguiçou novamente e fez impulso pra levantar. Mas doeu.

Vanessa: Ai! – Gemeu, se deitando novamente.

Zachary: O que houve? – Se levantou, preocupado, sem se aproximar.

Vanessa: Me machuquei, eu ach... – Ela fez impulso pra se sentar de novo – Ai! – Gemeu, se deitando, dessa vez riu.

Zachary: Nessa, o que? – Perguntou, sorrindo, confuso. Vanessa  ficou esticada na cama, rindo, e Rosalie riu de leve.

Vanessa: Zachary. Efron. – Chamou, ameaçadoramente, mas por dentro prendia o riso.

Zachary: Vanessa Anne Efron . – Repetiu no mesmo tom que ela – Que diabo, o que houve?

Vanessa : Você me aleijou! – Acusou, fechando a cara.

Zachary: Eu... o que? – Ele olhou ela, incrédulo.

Vanessa: Me aleijou! Não consigo me sentar! Culpa sua! – Acusou novamente, cruzando os braços.
Zachary se estourou de rir, ao entender o que era. Ele pôs Rosalie na cama, que olhou o pai rir, curiosa e com um sorriso perdido no rosto. Zachary riu, a ponto de que seus olhos se encheram de agua. Vanessa riu também.

Zachary : É... – Ele riu de novo – É sério?

Vanessa: Não, to brincando. – Ela sorriu, ironicamente – É CLARO QUE É SÉRIO! – Zachary  riu mais ainda. Rosalie riu dessa vez.
Zachary: Não consigo... respirar. – Rosalie bateu palminhas, e Vanessa  ergueu a sobrancelha.

Vanessa: Pimenta no olho dos outros é refresco. – Resmungou, se deitando novamente.

Zachary : Não, não fique brava. Só achei engraçado o jeito como você me acusou. – Disse, se sentando atrás dela. Vanessa  continuou quieta. Rosalie observava os pais, atentamente. – Vai ficar zangada comigo? – Perguntou, alisando o braço dela.

Vanessa : Vou. – Respondeu, fazendo biquinho.

Zachary : Vamos calcular isso. Não fui eu que me puxei pra dentro do chuveiro, ontem de tarde. – Disse, prendendo o riso.

Vanessa : É o que? – Ela se virou, ficando de barriga pra cima. – E não fui eu que me acordei de madrugada, dizendo que estava sem sono. Ótima maneira de curar insônia. – Ela ergueu a sobrancelha.

Zachary: Na verdade, eu não conheço nenhum modo melhor. – Ele sorriu pra ela, que fez uma careta.

Vanessa : Zachary ! – Repreendeu, dando um tapa no braço dele.

Zachary : Escute. – Ele disse, segurando a mão dela e rindo – Eu vou cuidar de você, enquanto estiver... – Vanessa  ergueu a sobrancelha – Doente. – Ela assentiu, desconfiada. – Eu amo você, ma petit. – Disse, acariciando o rosto dela.

Vanessa : Eu vejo como. – Resmungou, fazendo bico.

Zachary sorriu e beijou ela de leve, mas apaixonadamente. Os dois estavam assim quando, com um gritinho, Rosalie deu um tapa na coxa coberta da mãe, chamando a atenção dos dois pra ela.

Vanessa : Ei! – Repreendeu a filha, que ria, batendo palmas. Zachary carregou a menina – Sapeca. – Ela mordeu a mão da menina dele leve, que gritou. – Ei. – Chamou, olhando o marido.

Zachary : Oi? – Perguntou, distraído com a filha, que tentava puxar a camisa dele.

Vanessa : Apesar dos pesares, eu te amo também. – Disse, sorrindo de canto. Ele sorriu e selou os lábios com os dela, até que recebeu uma tapa de Rosalie. Os dois riram, e ficaram a paparicar a filha.

Zachary  levou Vanessa  até o banheiro, e a depositou na banheira. Ela tomou um longo banho de imersão. Se sentia feliz, completa, amada. Agora sim tinha o casamento com que tinha sonhado. Ao terminar o banho, estava um pouco melhor da dor. Conseguia andar, mas não era nada agradável.

Zachary : Deveria ter me chamado. – Disse, se levantando rapidamente e pondo Rosalie na cama, quando ela entrou, caminhando lentamente, no quarto.

Vanessa : Sou uma mulher independente. – Impôs, orgulhosa, e ele ergueu a sobrancelha.

Zachary: Ah, você é? – Questionou, prendendo o riso.

Vanessa : Sim, eu sou. – Rebateu, se fazendo de digna – Mas devo admitir que vou precisar de ajuda pra me vestir. – Ela fez uma careta, apontando pra toalha em que se enrolava. Zachary  riu.


Zachary :
Melhorou, miss independência. – Ele se aproximou dela, agarrando-a pela cintura e erguendo-a no ar. Anahí riu e se abraçou a ele. Rosalie riu também, observando os pais. Zachary  vestiu Vanessa . Ela resolveu não sair do quarto. Seria constrangedor explicar porque estava andando tão lentamente, e porque não poderia se sentar. Ela pôs sua roupa de baixo, sem o espartilho, e uma camisola confortável. Não chovia naquele dia, mas havia neblina. Estava bem frio. Zachary desceu na hora do almoço, e disse que Vanessa  estava indisposta. A morena  ficou no quarto com a filha.

Vanessa : Quando seu cabelo for maior, a mamãe vai te fazer uma franjinha. – Disse, sentada na cama, apoiada em diversos travesseiros, com Rosalie em seu colo. A menina observava a mãe pentear seus fios louros, despreocupada. – Franjinha. – Disse, pegando a boneca de Rosalie. A boneca tinha franja. Vanessa  amostrou a franja a Rosalie, em seguida mostrou o cabelo da menina.
Rosalie: Inha? – Resmungou, quase imperceptivelmente. Rosalie era nova demais pra falar, mas parecia entender parte do que lhe diziam. Ninguém entenderia. Mas Vanessa  era mãe, ela entendeu.

Vanessa : É, uma franjinha, meu amor. – Disse, sorrindo, e dando um beijo apertado na filha. Quando ergueu os olhos, viu Zachary  parado na porta, observando a cena com um sorriso de canto no rosto. – Zachary , em nome de Deus, pare com isso! – Pediu, após se recuperar do susto.

Zachary : Trouxe seu almoço, petit. – Anunciou, divertido, se aproximando com a bandeja. Vanessa  pôs Rosalie ao seu lado.

Enquanto Vanessa  comia, Rosalie adormeceu no colo do pai. Zachary estava sentado ao lado de Anahí, segurando a filha carinhosamente. A morena terminou de almoçar, e pôs a bandeja no chão.

Vanessa : Amor? – Chamou, limpando a boca com o guardanapo.

Zachary : Oi? – Respondeu baixo, pra não assustar a filha, enquanto acariciava o cabelo da menina, ninando seu sono.

Vanessa : E ela? – Perguntou, observando-o.

Zachary : Ela quem? – Perguntou, distraído.

Vanessa : Capitu. – Disse, relutante em pronunciar o nome dela.

Vanessa : Fugiu. – Rosnou, erguendo o rosto – Assim que você foi pra casa do seu pai, eu fui atrás dela. Ia mata-la. – Assumiu, e Vanessa  sabia que ele não estava brincando – Mas já havia fugido. Eu não me dei ao trabalho de mandar procurarem.

Vanessa : Ah. – Murmurou, pensativa.

Zachary : Não pense mais nela, ma petit. Ela não vai voltar a nos atrapalhar. Eu prometo. – Prometeu, enlaçando os dedos com os dela. Vanessa  sorriu, e ele beijou as costas da mão dela.

Continua...