Zachary: Você não tem noção do quanto eu te
procurei. – Comentou, distraído, acariciando a mão dela com a ponta do
dedo – Eu me desesperei. Eu tinha voltado pra casa, voltado pra você, e
você havia ido embora. E Rosalie. – Ele riu, amargo – Eu nunca pensei
que uma criança me fizesse sentir tanta falta. – Comentou, lembrando de
como o riso de Rosalie lhe dava saudade – Eu nem sabia que podia chorar.
– Observou, olhando a mão dela.
Vanessa: Você chorou? – Perguntou, sem se conter.
Zachary:
A primeira vez foi quando encontrei sua carta no berço dela. A partir
daí perdi as contas. – Assumiu – Você despertou em mim o que eu achava
ser impossível, Nessa. – Disse, erguendo os olhos pra ela, e Vanessa viu
uma pequena lágrima brilhante no canto do olho dele. Zachary sorriu de
canto ao ver que ela observava a cena, como uma criança curiosa.
Vanessa: Meu Deus. – Murmurou, olhando a lágrima no olhar dele.
Zachary:
Você sabe que pela lei eu posso obrigar você a voltar pra casa. É minha
mulher. É mãe da minha filha. Tem suas obrigações. – Observou, e Vanessa o
encarou, séria. – Mas não vou faze-lo.
Vanessa: Que? – Perguntou, suspresa.
Zachary:
Eu sei que você nunca vai conseguir me perdoar por tudo o que eu te
fiz. Por ter te batido, te traído, te humilhado. Por ter violentado você
no dia do seu aniversário. – Comentou, com uma careta.
Vanessa: Veja pelo lado positivo, isso nos trouxe Rosalie. – Disse, e antes que percebesse estava rindo. Zachary riu também.
Zachary: Foi o melhor erro que eu já cometi. –
Observou, sorrindo ao se lembrar da filha – Sei que não vai me perdoar
por nada disso. Eu te fiz mal demais. – Vanessa não disse nada. Ele sabia
do que tinha feito. – Por outro lado, meu orgulho e meu ego são grandes
demais pra eu conseguir perdoar você por ter me traído dentro da minha
casa, com o meu irmão. – Vanessa abaixou a cabeça. Nessa hora um trovão
ressonou lá fora. – Não. – Pediu, erguendo o rosto dela – Nós dois
erramos. Erramos muito. Eu até mais que você. Não peço que me perdoe,
porque perdão é algo bem complicado quando se trata de nós dois. Mas
quero que me aceite de volta.
Vanessa: Zachary, eu acho que... – Interrompida.
Zachary: Caramba, Vanesa, eu amo você. –
Assumiu, e ela perdeu o ar ao ouvir aquilo de novo – Eu amo você mais do
que a mim mesmo. Minha vida sem você é um lixo. Do que me adianta ter
tudo o que o dinheiro pode comprar, se a mulher que eu quero me rejeita?
– Perguntou, e havia um toque de desespero em sua voz. – Volte pra mim, Vanessa. – Pediu, e ela franziu a sobrancelha. Duas lágrimas pesadas
escorreram pelo seu rosto – Vamos tentar novamente. Eu, você, a nossa
filha. Vai ser diferente, eu prometo. – Ele respirou fundo – Eu não vou
exigir uma resposta sua, agora. Caso você resolva... resolva ir. – Ele
fez uma careta – Eu não vou impedir. Está nas suas mãos. – Ele pegou o
rosto dela entre as duas mãos, fazendo-a encara-lo – Eu amo você. Essa é
a minha única verdade. – Concluiu, olhando-a.
Vanessa abraçou Zachary com toda a força que conseguiu. Ah,
porque precisava ser assim? E se ela voltasse pra casa, e Zachary resolvesse amar Capitu novamente? Ela não estava pronta pra sofrer tudo
aquilo de novo. Mas, por outro lado, era sua felicidade ali, lhe
chamando de volta. Ela afundou o rosto no peito dele, deixando suas
lágrimas inundarem o colete dele. Ele estava sem terno. Ele abraçou ela
pelas costas, e deixou uma mão em dentre seu cabelo, afundando o rosto
em seu pescoço, aspirando o perfume que mais amava. O perfume dela. Vanessa recebeu alta na manhã seguinte.
Corbin a levou pra casa do pai, enquanto ela não
resolvia sua vida. Vanessa se sentia uma menina novamente. Helena manteve
seu quarto exatamente do jeito que ela deixou, há tempos atrás. Vanessa deixou que Rosalie ficasse com Zachary, enquanto ela se recuperava. Era justo pra todos.
Helena: Ah, menina, fiquei tão preocupada. – Lamentou-se, ajeitando Vanessa na cama.
Vanessa: Não foi nada, Helena. – Tranqüilizou a senhora – Ficou tudo bem, no final.
Helena: Ainda assim. Uma cobra! – Ela suspirou.
Corbin:
O que acontece é que sempre mimaram a Nessa demais, ai agora, até uma
queda que ela toma, preocupa todo mundo. – Debochou, sorrindo ao se
encostar na porta.
Vanessa: Cala a boca, Bleu. – Alfinetou.Bleu vinha Corbin Bleu. Vanessa chamava Corbin de Bleu quando era pequena. Ele odiava.
Helena:
Podem parar, os dois. – Reclamou, pondo a mão na cintura. Vanessa e
Corbin riram – Ainda vão me colocar louca. Ande, Corbin, venha me
ajudar a trazer as roupas que o Sr. Zachary mandou da menina, pra cima.
Corbin: Porque eu? – Perguntou, enquanto Vanessa ria gostosamente.
Helena: Porque eu estou mandando. E vamos logo. – Ela empurrou Corbin pela porta, e os dois sumiram, ainda com Helena reclamando.
Vanessa riu, se abraçando. Era tudo exatamente como
quando era criança. Tudo bem, Ashley não estava lá, mas ainda assim. Ela
sorria, lembrando dos tempos em que corria de Corbin pelo jardim da
mansão, rindo alegremente. Era tão mais fácil. Não haviam problemas.
Qualquer coisa, era só gritar, e alguém apareceria pra
resolver. Seu sorriso se fechou quando sua atenção retornou ao quarto.
Havia um homem parado na porta do quarto, observando-a duramente. Greg.
Mari sua sumida q sdds, n fique tanto tempo sem aparecer n ta. tudo bem flor? Esses caps tem sido bastante emocionantes mesmo ne. bom Zac vai dar o espaço da nessa pra ela pensar e ela precisa saber mais coisas q aconteceu q ngm contou a ela bjs.
Rafa flor n morre n hein, nessa vai ficar com o Zac so precisamos dar tempo ao tempo, bjs.
GAbi flor, Zac sabia la no fundo quem ela era. njs
Eita que o Greg não parece ter gostado da Nessa ter voltado para casa
ResponderExcluirE esse momento de altas declarações do Zac?!Morri de amores, nunca pensei que fosse vê-lo assim 😍😍
Continua logo amor
Xoxo